terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sobrevivendo ao mês de dezembro

Acho fim de ano uma chatice sem fim. Logo no início de dezembro tem meu aniversário. Já gostei da data, mas há algum tempo acho um saco aumentar a idade todos os anos. Ou seja, ficar mais velha mesmo. Ainda tem o aborrecimento da cobrança da comemoração. Pessoas à minha volta acham o fim da picada eu não querer comemorar e logo acham que estou infeliz ou deprimida. Não é nada disso! Sempre faço algo por obrigação, nunca por prazer, para evitar chateações ainda maiores. Aí vem toda a paranóia do Natal. Apelos de compras pra tudo que é lado. Na grande maioria dos casos, compro presente por obrigação. Zero prazer. Acho um saco escolher presente por atacado, gastar dinheiro com isso, enfrentar o comércio lotado... Um saaaaaco!!! Tem ainda a arrumação da casa. Dessa chatice eu me desobriguei este ano. Dentro da minha casa, apenas um papai Noel no móvel da sala faz referência ao período. Foi comprado no ano passado e tirado do armário pela minha filha. Há oito anos consigo escapar das festinhas de confraternização da Firma. Este ano deletei todos os e-mails com mensagens de Natal sem ler. Agora tem a grande festa, a ceia de Natal. Já estou me preparando emocionalmente porque sei que será um festival de aborrecimentos. Como sempre, mas talvez esse ano ainda mais. Ainda tem a mudança do dia 31 de dezembro para o dia primeiro de janeiro. Não gosto de festas. Qual o problema nisso? Tenho razões de sobra para estar feliz e agradecer pelos meus 35 anos de vida, pela minha família, em especial pela minha filha maravilhosa, pelos meus amigos, pelo meu emprego, pelas minhas inúmeras conquistas - 2010 foi um ano incrível! Mas, para mim, essa celebração da vida não tem nada a ver com peru, leitoa, árvore enfeitada e muitas compras forçadas. Em meio a tantas obrigações chatas, fica difícil pensar na figura central de tudo isso que é Jesus. Não sobra tempo nem energia. Pelo menos tem a rabanada, para colocar um pouquinho de prazer nessa chatice toda. Vou rezar muito na noite de Natal, para agradecer e pedir perdão por detestar o mês de dezembro.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Indignação com médicos!

Médicos, de modo geral, precisam parar com a mania de achar que o tempo deles vale mais do que o dos demais mortais. É muito descaso! Hoje saí indignada de uma clínica porque tinha horário marcado para fazer um exame, mas não havia um médico no local. Tinha gente esperando há mais de uma hora. Isso é um desrespeito muito grande. Se não querem acordar cedo, porque marcam exame às sete da manhã? Saí da clínica com ódio, mas não deixei barato. Mandei o e-mail abaixo para o dono da clínica com o título: “Indignação com os médicos da Clínica da Mama”. Certamente alguém vai ler. Muito provavelmente vai dar em nada. Mas o meu recado foi dado.


Srs. médicos da Clínica da Mama,

Bom dia. Estive hoje, 03/12/2010, às 7h50 na Clínica da Mama para fazer uma ecografia. Infelizmente, saí sem realizar o exame porque às 8h não havia um único médico na clínica, sendo que havia pacientes aguardando desde 7h. Não consigo entender tamanho descaso e irresponsabilidade, principalmente por tratar-se de uma clínica particular. Não entendo porque os senhores têm a mania de achar que o tempo do médico é mais precioso do que o do resto da humanidade. Por que marcam e confirmam horário sabendo que não vão cumpri-lo? Os senhores têm conhecimento de que esse tipo de desrespeito com o paciente/cliente o desestimula a cuidar preventivamente da saúde? Eu não fiz minha ecografia e sabe Deus quando irei fazê-la. Uma coisa eu sei: eu não me submeto a esse tipo de descaso, pois o meu tempo também é precioso.

Atenciosamente,
Andréa Vieira