quinta-feira, 28 de julho de 2011
Larga de ser doida!
A coisa do humor... Isso para mim é foda! Estou sempre prestes a explodir. Preciso me controlar o tempo todo para manter a calma e não enfiar o dedo no olho de quem me irrita. Acabei de fazer isso, injustamente e injustificadamente. Sei que estou 100% errada. Mas a conversa foi me irritando, tentei encerrar dizendo que não concordava mas aceitava, a pessoa tentou argumentar mais e eu explodi. O sujeito levou um baita susto com a minha grosseria. Parece coisa de gente doida mesmo. E mal educada. Cheguei a fazer contato com um templo budista para ver se aprendia a controlar minha raiva, mas não embarquei na onda de ficar recitando palavras sem sentido e fingindo que acredito na existência de budas. Até que o relaxamento proporcionado pela atividade física tem me dado certa calma, mas de curtíssima duração. Mal garante o turno da manhã. Preciso dar um jeito na coisa do humor e, principalmente, nos meus surtos de raiva.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Vida Nova
Dores abdominais insuportáveis me levaram mais uma vez à emergência do Santa Lúcia na madrugada do dia 02/07/2011. Era a Doença de Crohn atacando de novo, apenas nove meses após a última crise. O intervalo tão curto entre um piripaque e outro me deixou um tanto preocupa. Chegou a hora de levar a saúde mais a sério. Por isso, tive que tomar algumas medidas drásticas e um tanto difíceis. Parar de fumar foi a primeira delas. Parar de tomar minha adorada cervejinha foi outra, afinal, é impossível parar de fumar sem parar de tomar cerveja. Uma coisa puxa a outra. Bem, para me manter longe do cigarro precisei encontrar uma espécie de compensação. Comecei a correr, beneficiando-me do fôlego extra que conquistei sem querer. Nada grandioso. Comprei uma revistinha especializada e estou seguindo uma planilha humilde mas eficaz. Em apenas 27 dias sem cigarro e de atividade física mais intensa, já é possível perceber uma diferença significativa. O que mais mudou foi o olfato. Agora sinto cheiro de tudo. Bom e ruim. Paladar está na mesma. Estou mais magra e prestando mais atenção à minha alimentação. A energia aumentou muito. Mesmo nesse frio, a preguiça deixou de vencer minha determinação de levantar cedo da cama para fazer uma atividade física. A saúde parece agradecer meu novo modo de vida. O humor tá bom. Mas o espírito sente uma falta danada do cigarrim e da cervejinha.
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